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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Revista Época destaca megatemplos católicos e evangélicos no Brasil


Vez ou outra, algumas revistas semanais abordam a forma como igrejas têm crescido no país. Geralmente, as reportagens são veiculadas com críticas ácidas, indicação de escândalos envolvendo líderes religiosos, especulações diversas. São raras as ocasiões em que a mídia trata o tema de maneira imparcial, isenta de preconceito. Mas dessa vez, um semanário destacou o valor e grande força com que muitos cristãos têm influenciado o Brasil.



A revista Época dessa semana publicou matéria de capa em que avalia o impacto que mega-construções de igrejas católicas e evangélicas exercem sobre a sociedade. Segundo a reportagem, esses monumentos estão mostrando o vigor do cristianismo brasileiro e, do ponto de vista social, testemunham o enorme desejo de participação coletiva, que anima a multidão de fiéis.

Como exemplo disso, a Igreja Católica vai inaugurar no próximo ano o Santuário Mãe de Deus, em São Paulo, com capacidade para 100 mil pessoas, já sendo considerada a maior igreja católica do mundo. Em Belo Horizonte, a Catedral Cristo Rei vai abrigar até 25 mil pessoas na sua inauguração dentro de três anos, em Minas Gerais.

A construção de gigantescos templos para multidões sempre foi um fenômeno histórico mundial. Os católicos há séculos investiram em grandes igrejas, chamadas de basílicas e catedrais. Os muçulmanos, também seguindo os ensinamentos de Maomé, edificaram grandes mesquitas como prova de fé.

Igrejas evangélicas possuem uma história mais recente em construções desse tipo. As primeiras foram erguidas nos Estados Unidos e Coreia do Sul na década de 1970, mas logo se espalharam pelo mundo. A Winners Chapel (Capela dos Vencedores), por exemplo, que fica na Nigéria, abriga 250 mil fiéis.

No Brasil existem várias mega-construções evangélicas em andamento. A Igreja Mundial do Reino de Deus, em Guarulhos, na Grande São Paulo, está construindo a Cidade de Deus que receberá até 150 mil pessoas. No Recife, a Assembleia de Deus está concluindo um templo para 30 mil fiéis. A Igreja Batista da Lagoinha, na capital mineira, planeja acolher 35 mil pessoas.

Nos anos 80, igrejas evangélicas brasileiras passaram a comprar grandes salas de cinema, com capacidade para até 2 mil pessoas. Na década seguinte, começaram a levantar edifícios majestosos como a Catedral Mundial da Fé (Igreja Universal do Reino de Deus), no Rio de Janeiro, que têm capacidade para até 15 mil fiéis. E assim cada denominação foi buscando ampliar “sua tenda”.

O que a revista Época fez foi reconhecer a força do segmento evangélico, suas demandas e suas prioridades. Como pertence às Organizações Globo, a publicação continua sua estratégia de exploração de um público que há muito tem andado esquecido, mal interpretado e nada valorizado. Mas que a verdade esteja sempre acima do preconceito.

Com informações de Época

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