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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Contra o crack


A revista Veja (edição São Paulo) desta semana traz a matéria Vitórias na luta contra o crack, em que relata algumas iniciativas de combate à droga na capital. A Missão CENA da Comunidade Evangélica Nova Aurora abre o texto como um dos exemplos. 
A igreja possui obreiros que visitam diariamente locais específicos de consumo da droga, fazendo, segundo a revista, um “paciente trabalho de corpo a corpo no coração da Cracolândia”. O entrevistado foi o pastor João Carlos Batista, o João Boca. 
 
Para Walter Feckinghaus, diretor da MEIB (Missão Evangélica Independente), uma das sustentadoras da Missão CENA, “este ministério realiza um trabalho consistente e perseverante junto a população da Boca do Lixo e da Cracolândia. Agradecemos a Deus pelo suprimento e pela fidelidade no ministério entre os excluídos e sofredores das grandes cidades”.
 
Leia abaixo o trecho referente:
 
Cerca de 500 pessoas invadem a pista na Rua Helvétia, entre as alamedas Cleveland e Dino Bueno, nos Campos Elíseos. Todas viciadas em crack. Portando pequenos cachimbos, a maioria age em ritmo acelerado e tem as pupilas dilatadas. Entre os que fumam a droga ao ar livre, há uma mulher aparentando estágio avançado de gravidez. São 8 horas da noite e a Cracolândia funciona literalmente a pleno vapor. Muitos ficam dentro dos “mocós”, como são chamadas as casas abandonadas da região que eles invadem. Alguns buracos nas paredes abrem caminhos escuros, estreitos e malcheirosos — e neles se escondem mais usuários em meio a ratos, baratas e a todo o lixo acumulado.


João Carlos Batista, de 45 anos, mais conhecido como João Boca, líder da Missão Cena (Comunidade Evangélica Nova Aurora), anda por ali como se estivesse no quintal de casa. Ele visita o local diariamente há quinze anos. Aproxima-se dos “noias”, faz brincadeiras, dá conselhos e os convida a frequentar um abrigo da igreja localizado na Luz. Segundo seus cálculos, 15% das abordagens têm final feliz, o que teria resultado na recuperação de 130 dependentes até hoje. “Parece pouco, né?”, diz o pastor. “Mas é muito por se tratar desse tipo de tóxico. Quando um cara termina os nove meses do nosso tratamento, tenho quase certeza de que não voltará para cá.” 
 
Cristolândia
Outra iniciativa muito bem sucedida na recuperação de dependentes químicos é a Missão Batista Cristolândia, da Junta Batista de Missões Nacionais (JMN). A metodologia adotada inclui abordagem direta e atendimento em casas de acolhimento, as chamadas “cristolândias”. O site do jornal O Estado de São Paulo e o noticiário Bom Dia SP (Rede Globo) mostraram vídeos com o trabalho da Missão Cristolândia. 
 
 
A revista Ultimato de janeiro/fevereiro de 2012 (edição 334) traz uma notícia sobre o trabalho da missão batista.
 
 
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