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sábado, 17 de dezembro de 2011

Morre aos 78 anos o carnavalesco Joãozinho Trinta


Morre aos 78 anos o carnavalesco Joãozinho Trinta
Morreu nesta manhã de sábado, em São Luís, o carnavalesco Joãosinho Trinta, de 78 anos. João Clemente Jorge Trinta esatva internado desde o dia 3 de dezembro, em estado grave na UDI. Segundo o médico cardiologista José Bonifácio, a hora da morte foi 9h55 de infecção urinária e pneumonia. O corpo do carnavalesco sairá do hospital e ficará, durante todo o dia de hoje até as 10h de domingo no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Rua do Sol). De lá sairá em cortejo até o Teatro Arthur Azevedo até a segunda-feira. A assessoria de imprensa de Joãosinho informou que o sepultamento deverá ocorrer às 10h da segunda-feira.
Joãosinho Trinta apresentava “quadro de insuficiência respiratória e sepse, evoluindo com instabilidade hemodinâmica”.
Em maio deste ano, Joaosinho Trinta ficou 37 dias hospitalizado com quadro de pneumonia e insuficiência cardíaca.
Joãosinho Trinta estava no Maranhão atuando em projetos da Secretaria da Cultura para os 400 anos de São Luís, comemorados em 2012.
João Clemente Jorge Trinta, o Joãosinho Trinta nasceu em São Luís, no dia 23 de novembro de 1933 é um artista plástico e famoso carnavalesco brasileiro.
Até os 18 anos de idade viveu em São Luís do Maranhão, onde trabalhou como escriturário. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951. Começou sua carreira carnavalesca no Salgueiro, onde foi campeão, como assistente, em 1965, 1969 e 1971.
Após a saída dos carnavalescos Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues, foi promovido a carnavalesco da escola onde fez dupla com a artista plástica Maria Augusta no carnaval de 1973, com o enredo “Eneida: Amor e Fantasia”. Já como carnavalesco-solo ganhou o bi-campeonato em 1974 com “O Rei de França na Ilha da Assombração” e em 1975 com “O Segredo das minas do Rei Salomão”.
Após divergências com a diretoria salgueirense, transferiu-se para a escola de samba Beija-Flor, onde deu seu toque de genialidade com enredos ousados e luxuosos que deram à agremiação nilopolitana os títulos de 1976, 1977, 1978, 1980 e 1983, além de vários vice-campeonatos, entre eles os de 1986 com “O mundo é uma bola” e o de 1989 com “Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia” gerando controvérsias com a Igreja Católica ao tentar levar ao desfile uma imagem do Cristo Redentor caracterizado como mendigo.
Também foi campeão nos Grupos de Acesso com as escolas Império da Tijuca e Acadêmicos da Rocinha, além de ter feito carnavais para escolas de São Paulo.
Após problemas de saúde transferiu-se para a escola de samba Unidos do Viradouro, onde ganhou o título do carnaval de 1997 com o impactante “Trevas! Luz! A explosão do Universo”. Teve passagem marcante na Grande Rio com o 3ºlugar inédito para a escola em 2003.
Em 11 de julho de 2006, após sofrer dois AVCs (acidente vascular cerebral), foi internado no Rio de Janeiro e, vinte dias depois, transferido para o Hospital Sarah Kubitschek, de Brasília, de onde teve alta em 19 de outubro.
Em 2006 se transferiu definitivamente para o Distrito Federal onde foi agraciado com o título de Cidadão Honorário de Brasília e em 2010, concorreu a deputado distrital, mas não consegui se eleger.

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