inicjalization...led banner

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

AMIZADE, HONESTIDADE E PODER NAS ORGANIZAÇÕES

"A honestidade raramente reforça a amizade" (Robert Greene)

A frase acima foi escrita por Robert Greene num contexto de aconselhamento sobre como conquistar o poder nas organizações (nos padrões maquiavélicos).

Realmente, os que amam e buscam o poder a todo custo se instrumentalizam da falsidade, do fingimento e de outros artifícios semelhantes a estes para alcançá-lo e nele se manter.

Num ambiente corporativo mundano onde a competição dita as regras, e onde os princípios cristãos não são observados, vale tudo pelo poder. Muitos estão obstinados pelas várias possibilidades do poder.

Poder mandar,
poder desmandar,
poder ter,
poder não ter,
poder colocar,
poder tirar,
poder fazer,
poder desfazer,
poder expor,
poder omitir,
pode falar,
poder calar,
poder querer,
poder não querer,
poder dar,
poder reter,
poder abrir,
poder fechar,
poder para acumular,
poder para repartir,
poder fazer sorrir,
poder fazer chorar,
poder fazer viver,
poder mandar matar.


Particularmente, não tenho interesse pelo "poder" secularizado (mesmo em ambientes religiosos), por isso não abro mão da honestidade, mesmo que isso me custe caríssimas amizades. Prefiro o poder que emerge da observância da Palavra de Deus, que geralmente implica em perdas e sofrimentos aqui e agora.

O poder que nos faz andar de cabeça erguida,
que não negocia princípios,
que não tem o que esconder,
que submete os demônios no nome de Jesus,
que nos enche de autoridade para pregar o Evangelho,
que desafia com autoridade profética os "senhores" deste mundo,
que não teme desengavetamentos,
que não nos deixa nas "mãos" de ninguém,
que não cauteriza a própria consciência,
que resiste aos padrões modernos de grandeza, sucesso e prosperidade,
que não se percebe acima de,
que reconhece as próprias fragilidades e limitações,
que nos lança com o rosto em terra arrependidos diante do Pai,
que nos afoga em lágrimas diante da realidade da própria miséria e condição humana,
que nos faz olhar para os gigantes da fé do passado e nos enche de vergonha.

Num ambiente genuinamente cristão é possível conciliar honestidade e amizade.

Num ambiente genuinamente cristão o "jogo do poder" é superado pelo desejo de servir.

Num ambiente genuinamente cristão o maior é o menor.

Ó Deus, socorre-nos.
Ó Deus, humilha-nos.
Ó Deus, sara-nos.
Ó Deus, restaura-nos.
Ó Deus, levanta-nos.
Ó Deus, perdoa-nos.
Ó Deus, trata-nos.
Ó Deus aviva-nos.


Fonte: 

Nenhum comentário:

Postar um comentário