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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Programa federal de combate ao crack começará pelo RJ

Começou nesta terça-feira, em Brasília, a discussão para a implantação do programa Crack, é possível vencer que combaterá este tipo de droga em todo país.

Em reunião com os secretários de Segurança Pública de 26 estados, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que o primeiro convênio deverá ser assinado na próxima semana com a Prefeitura do Rio de Janeiro.


O convênio deveria ter sido firmado na semana passada, mas o ato foi adiado devido ao desabamento de três prédios, no centro da cidade.

O encontro teve a presença do ministro interino da Saúde, Mozart Sales, e de representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que também participam do programa, lançado em dezembro do ano passado pelo governo. Segundo Cardozo, a iniciativa começou a ser posta em prática com a realização do “mapa das cenas de uso”, mas só poderá ser efetivamente iniciada quando o Ministério da Saúde tiver os equipamentos necessários para o atendimento aos usuários da droga.

A reunião contou com a presença dos secretários de Segurança ou representantes do setor de quase todo o país. Roraima foi o único estado ausente. O ministro da Justiça manifestou satisfação com a receptividade do programa entre os secretários. “Rapidamente vamos pactuar nas ações que são muito importantes. Estamos com discussões técnicas concluídas em três Estados, mas a ideia é que, no primeiro semestre, consigamos cobrir oito estados”, disse.

Crack, é possível vencer

O programa dispõe de R$ 4,1 bilhões para repasse de recursos ou aplicação direta em ações de combate ao crack nos Estados, informou o ministro. Além de uma série de medidas de assistência aos usuários da droga, Cardozo prometeu um “duro enfrentamento” do tráfico, inclusive nas fronteiras do país, para que o programa apresente os resultados esperados pelo governo.

Ele informou que o programa prevê internação hospitalar de viciados para tratamento voluntário, embora também possa haver internação compulsória, quando isso não for possível e ficar caracterizada a necessidade desse tipo de medida. Essa parte do programa, porém, “respeitará os direitos individuais e evitará abusos”, ressaltou. A participação do Ministério da Saúde é fundamental para o sucesso do plano, com a implantação de consultórios nas ruas e colocação de leitos em hospitais para atender os usuários do crack, acrescentou.

O programa Crack, é possível vencer é dividido em três eixos de ação: Prevenção, Tratamento e Autoridade, sendo este último o que diz respeito à parte policial de combate ao tráfico da droga.

 Fonte: Agência Brasil

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