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sexta-feira, 15 de abril de 2011

CODÓ A MESOPOTÂNIA MARANHENSE

O Município de Codó, estado do Maranhão, elevado a categoria de cidade, no dia 16 de abril do ano de 1896, completa 115 anos de sua emancipação política.

A cidade esta situada entre os rios ITAPECURÚ, SACO e CODOZINHO, além de sua beleza natural, Codó possui grande potencial para o desenvolvimento sustentável, podendo vir a ser uma cidade modelo no que tange o respeito ao meio ambiente e ao ser humano.


Codó esta situada ao leste maranhense, possui 4228 Km2, com uma população estimulada em 114.496 habitantes.


Em 1780 quando foi fundado a Vila de Codó, apareceram os primeiros comerciantes, os homens de negócios, os proprietários rurais, as fazendas de gado com seus escravos, os engenhos de cana-de-açúcar, as casas de farinhas e as capelas.


Na época o Rio Itapecurú encontrava-se em ritmo de progresso, com as embarcações em movimento, os negros africanos impulsionaram com a força do trabalho escrevo, o progresso, no sentido do desenvolvimento.


Primitivamente o local era habitado pelos índios Barbados e Guanarés, estes últimos no ano de 1688 foram até São Luís Capital do Estado, solicitar ao Bispo um evangelizador, o Bispo da época mandou o padre João Vilar que embarcou em uma canoa com os padres Gonçalo Pereira, o irmão Antonio Gonçalves o Capitão Francisco Soares que eram grandes amigos dos missionários e oito índios Guanarés.


Conta à história que no mesmo dia em que chegou à tribo, já era noite quando os Guanarés entraram em conflito com a tribo Urubus e no meio da guerra entre os selvagens estava o Padre João Vilar orando, os índios atiraram-se sobre eles e seus companheiros usando a, uma arma perigosa dando inicio a uma batalha sangrenta onde o Padre João Vilar foi morto no dia 27 de agosto de 1719, seus companheiros conseguiram escapar com vida depois de feridos, o corpo do padre foi jogado nas águas do Rio Itapecurú.


O padre João Vilar foi o primeiro a pisar no solo codoense e o primeiro a dirigir palavras de paz aos índios.


O marco inicial do município de Codó, foi a construção de um deposito de taipa coberto de palha, as margens do Rio Itapecurú. Um dos principais colonizadores a chegar ao município em 1820, foi o comendador José Luís Nicolau Henrique, cognominado de POUL REAL ou PAU REAL. O Governador da província na época pediu a PAU REAL que construísse o Templo Religioso, o qual foi atendido com a condição de Santa Filomena torna-se a padroeira da cidade, por esse motivo é que Codó tem duas padroeiras: Santa Rita e Santa Filomena.


Os Navios Gaiolas prestaram um serviço inconteste à economia dos municípios situados na ribeira do Itapecurú. Ainda hoje os mais antigos se recordam dos navios ancorados no dique ao lado da rampa da Igreja Matriz, lá pôs os pés Afonso Pena, eleito Presidente da Republica.


Codó abrigou pessoas vindas de diversas partes do estado, para disputar uma vaga nos serviços burocráticos ou na mão-de-obra especializada, no ano de 1892, iniciou-se a construção da fabrica nascia a primeira grande indústria da cidade “Companhia Manufatureira e Agrícola do Maranhão”, fundada pelo português Emilio José Lisboa para produção de Panos de Algodão: Grosso e Fino, Brim: Fios brancos e tintos, iniciando seu funcionamento e produção com 170 teares e 5000 fusos e 332 operários, cultivava também o algodão, cereais e fabricava telhas e tijolos.


A cidade se dividia em Cidade Alta e Cidade Baixa e essa divisão é feita pelo Riacho Água Fria, hoje degradado, em seu curso corre um canal por onde escoa as águas da chuva.


Outra riqueza da cidade é a sua mistura de raças, Codó tem uma forte influência da africanidade, heranças dos quilombolas, de sua cultura temos diversas manifestações, a maioria delas são os imaginários dos encantados da religião afro-brasileira. O seu Pai-de-Santo mais celebre é Bita do Barão.


A diversidade religiosa convive pacificamente o mesmo espaço, entre a maioria declarada católica.


Codó também possui uma variedade culinária de dar água na boca, como o Arroz de Cuxá, o Frango ao Leite de Coco, entre tantos quitutes maravilhosos.


A cidade esta cercada pela beleza dos cocais (Coco Babaçu) Planta Nativa da Região.

Codó é uma terra de possibilidades, é preciso que se veja isto e se invista, não se pode deixar crescer a pobreza, a poluição do rio, o desmatamento.

Codó é um gigante adormecido na terra entre os rios, esperando apenas o momento de despertar e conquistar seu lugar entre as grandes potências do país, seu potencial está no ecoturismo na agroindústria, na criação de um parque industrial, na educação e capacitação de seu povo. Codó é uma terra que aponta para o futuro, um futuro de sustentabilidade, um futuro de êxito da convivência homem-natureza.

Um pedaço de terra entre o tempo e as águas prestes a florescer. E você precisa estar posicionado para ver e participar desse advento!

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